04 - A receita da vitória - Joep - Jesus o Equilíbrio Perfeito

Joep
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Deus é fiel e justo para com aqueles que o buscam!
Oração para vitória!
Deus concede a Josafá vitória sobre os seus inimigos (II Crônicas 20:1-30)
  
01 E SUCEDEU que, depois disto, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e com eles outros dos amonitas, vieram à peleja contra Jeosafá.
  
02 Então vieram alguns que avisaram a Jeosafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multdão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
  
03 Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o SENHOR, e apregoou jejum em todo o Judá.
  
04 E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá vieram para buscar ao SENHOR.
  
05 E pôs-se Jeosafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do SENHOR, diante do pátio novo.
  
06 E disse: Ah! SENHOR Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e potência, e não há quem te possa resistir.
  
07 Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo?
  
08 E habitaram nela e edificaram-te nela um santuário ao teu nome, dizendo:
  
09 Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.
  
10 Agora, pois, eis que os filhos de Amom, e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste passar a Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram,
  
11 Eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da tua herança, que nos fizeste herdar.
  
12 Ah! nosso Deus, porventura não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
 
13 E todo o Judá estava em pé perante o SENHOR, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos.
 
14 Então veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,
 
15 E disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá; assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus.
  
16 Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel.
 
17 Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.
  
18 Então Jeosafá se prostrou com o rosto em terra, e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o SENHOR, adorando-o.
  
19 E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coratitas, para louvarem ao SENHOR Deus de Israel, com voz muito alta.

20 E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis;
  
21 E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o SENHOR, que louvassem à Majestade santa, saindo diante dos armados, e dizendo: Louvai ao SENHOR porque a sua benignidade dura para sempre.
  
22 E, quando começaram a cantar e a dar louvores, o SENHOR pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá, e foram desbaratados.
 
23 Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se.
  
24 Nisso chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum escapou.
 
25 E vieram Jeosafá e o seu povo para saquear os seus despojos, e acharam entre eles riquezas e cadáveres em abundância, assim como objetos preciosos; e tomaram para si tanto, que não podiam levar; e três dias saquearam o despojo, porque era muito.
 
26 E ao quarto dia se ajuntaram no vale de Beraca; pois ali louvaram ao SENHOR. Por isso chamaram aquele lugar o vale de Beraca, até ao dia de hoje.
  
27 Então voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Jeosafá à frente deles, e tornaram a Jerusalém com alegria; porque o SENHOR os alegrara sobre os seus inimigos.
 
28 E vieram a Jerusalém com saltérios, com harpas e com trombetas, para a casa do SENHOR.
  
29 E veio o temor de Deus sobre todos os reinos daquelas terras, ouvindo eles que o SENHOR havia pelejado contra os inimigos de Israel.
 
30 E o reino de Jeosafá ficou quieto; e o seu Deus lhe deu repouso ao redor.
  
A vida é um cenário de grandes perigos. Viver é lutar. O poeta disse que a vida é luta renhida que os fracos abatem e os fortes só sabe exaltar.
  
Você que entrou hoje aqui está enfrentando lutas. Algumas delas são maiores que suas forças.
  
Você já não sabe mais o que fazer. As circunstâncias são desesperadoras. A lógica está contra você. As pessoas não acreditam numa vitória.
 
O texto que lemos nos fala que Josafá está enfrentando um problema superior às suas forças. Ele está encurralado por uma confederação de inimigos. Era uma conspiração. O ameaça era real, iminente e mortal. O ataque era certeiro. A derrota inevitável. Uma causa perdida. Não havia nenhum sinal de esperança.
  
Qual é a receita da vitória?
  
Como reverter uma situação tão desesperadora?

Em primeiro lugar: A Receita da vitória está na oração. (Versículo 3-12)
  
Oramos com mais freqüência e mais fervor quando estamos passando por tribulações. As provas não vêm para nos destruir, mas nos fazer dobrar os joelhos.
  
Quando devemos orar?
  
a) Quando o inimigo nos ataca (Versículos 2-4).
  
Josafá convocou a nação para orar na hora do perigo, do cerco, da ameaça. Estamos sendo atacados também. Há uma orquestração do mal atingindo nossas famílias, a igreja. Forças extra-terrena têm agido.
  
O mundo está invadindo as famílias. Há um cerco perigoso. Precisamos orar. Precisamos clamar ao Senhor. Exemplo: Quando a Inglaterra caiu de joelhos e a ameaça da segunda guerra passou.
  
b) Quando estamos com medo (versículo 3).
  
Josafá teve medo e buscou o Senhor. O medo não o afastou de Deus, mas o levou para Deus. Quando os nossos recursos acabam precisamos buscar aquele que está no Trono.
  
c) Quando não sabemos o que fazer (versículo 12).
  
Josafá fez uma confissão sincera:
  
1. Sentimento de fraqueza. “Em nós não há força”;
  
2. Sentimento de incapacidade gerencial. “Não sabemos o que fazer”;
  
3. Sentimento de confiança em Deus. “Porém, os nossos olhos estão postos em ti”.
 
 Como orar
 
a) Devemos orar com jejuns (versículo 3).
  
1. Quem jejua tem pressa.
  
2. Quem jejua está dizendo que tem algo mais urgente e mais apetitoso que o alimento.
  
3. Quem jejua tem fome de Deus.
  
4. Quem jejua prova que precisa desesperadamente de socorro, de poder.
  
5. Precisamos jejuar pela nossa vida, família, igreja, nação.
   
b) Devemos orar em conjunto (versículo 4).
  
A nação toda se ajuntou. O rei não ora sozinho. Ele convocou o povo. As pessoas vinham de outras cidades para buscar a face de Deus. Precisamos nos reunir para buscar a Deus. Reunimo-nos para muitas coisas, mas oramos pouco.
  
c) Devemos orar agarrados nas promessas de Deus (versículos 5-11).
  
Josafá orou com base na soberania de Deus (versículo 6) e nas fiéis promessas de Deus (versículos 7-11). Deus tem zelo pela sua Palavra em a cumprir.
  
Em segundo lugar: A receita da vitória está na palavra de Deus. (Versículos 13-17,20)
  
O povo de Deus precisa se reunir para ouvir a Palavra de Deus (Versículos 13-15).
  
Quando a igreja está reunida e unida, ali ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre. O nosso Deus é o Deus que fala. E ele fala através da sua Palavra. Homens, mulheres e crianças estão em pé diante do Senhor. Eles estavam atentos, abertos, sedentos e Deus falou com eles.
 
A Palavra de Deus é a espada do Espírito. Por ela cremos. Por ela vivemos. Por ela nos sustentados. Ela é alimento. Ela é riqueza. Ela é a espada do Espírito.
 
Deus fala, mas precisamos dar ouvidos à Palavra de Deus. Tememos, porque duvidamos. O medo é produto da incredulidade.
 
Quando andamos pela Palavra, não ficamos contando os inimigos. Não olhamos para as circunstâncias, mas para o Senhor.
  
O povo de Deus precisa compreender pela Palavra que se Deus está do nosso lado, somos mais que vencedores (Versículo 17).
  
A nossa peleja é a peleja de Deus. Quem toca em você toca na menina dos olhos de Deus. Ele tem zelo da sua vida. “SE Deus é por nós, quem será contra nós?”.
  
Deus é a nossa bandeira. Ele toma a nossa causa em suas mãos. Dele vem a vitória. Não precisamos temer.
  
 O povo de Deus precisa compreender que a nossa vitória vem do Senhor e não do nosso esforço (Versículo 17).
  
A vitória vem do Senhor. Ele é vencedor invicto em todas as batalhas. Precisamos confiar e descansar.
  
a) Deus tratou do sentimento deles, curando-os do medo (versículo 15). “Não temereis, nem vos assusteis por causa dessa grande multidão... pois a peleja não é vossa, mas de Deus”.
 
 
b) Deus tomou a causa deles em suas mãos (versículo 15,17). “A peleja não é vossa, mas de Deus... Vede o salvamento que o Senhor vos dará”.
  
c) Deus prometeu estar com eles (versículo 17). “Porque o Senhor é convosco”.
  O povo de Deus precisa compreender que a nossa segurança não está em nossa força, mas no Senhor (Versículo 20).
  
Estamos seguros quando cremos. Estamos seguros quando confiamos na Palavra. Somos prósperos quando tomamos posse da Palavra.
  
A vitória está em buscarmos a Deus e ouvirmos e obedecermos sua Palavra.
Em terceiro lugar: A receita da vitória esta no louvor. (Versículos 18-30).
  
 O louvor é arma de guerra (Versículos 18-21).
  
Josafá não enfrenta o inimigo com um exército, mas com um coral. O louvor foi a arma que Deus pôs nas mãos do povo para vencer aquela guerra. O louvor foi a arma que desbaratou o inimigo. O louvor é arma de guerra.
  
O povo não tinha de pelejar. Tinha de louvar. Deus guerreia as nossas guerras, quando nos prostramos para adorar e nos levantamos para louvar.
 
Em vez de soldados, cantores. Em vez de exército, um coral.
  
 O louvor nos põe acima das circunstâncias adversas (Versículo 20-21).
  
O louvor é um ato de fé. É confiança inabalável no Deus que age.
  
O louvor não é apenas para a hora da alegria. Ele não é conseqüência da vitória, mas a causa da vitória.
  
Talvez até aqui você tem se queixado, chorado e murmurado pelos seus problemas, casamento, família, saúde, finanças, emprego, escola. Comece a louvar a Deus. Louve a Deus pelas provações. Louve Deus pela sua família, pelo seu cônjuge, filhos, emprego.
 
A Bíblia nos ensina: “Em tudo dai graças”. É sempre primavera no coração daquele que louva.
  
O louvor arranca o nevoeiro do caminho. O louvor tira os nossos olhos da crise, das circunstâncias e os coloca no Senhor.
  
Ilustração: Jó diz: “O Senhor Deus deu, o Senhor tomou, bendito seja o nome do Senhor”.
  
 O louvor muda as circunstâncias humanamente impossíveis (Versículo 22).
  
O louvor aciona a mão do Deus todo-poderoso. O versículo 22, fala:
  
1. Que o louvor aciona a mão do Deus onipotente. Foi Deus quem pôs emboscada contra o inimigo;
  
2. O louvor traz vitória ao acampamento de Deus e confusão e derrota ao acampamento do inimigo (versículos 22-23).

O louvor confunde o inimigo - O louvor produziu terror no acampamento do inimigo e paz no arraial do povo de Deus (versículos 29-30).
 
O louvor muda o cenário da vida - O louvor transformou o vale da ameaça em vale de bênção (versículo 26).
 
Ilustração: Paulo e Silas na prisão cantam. A prisão se abre, as cadeias se rompem e a igreja nasce.
  
 O louvor é causa da vitória e não apenas resultado da vitória (Versículo 22).
  
O louvor não é apenas para a hora de alegria, ele não é conseqüência da vitória, ele é a causa da vitória.
  
Não espere brotar no céu o arco-íris para louvar a Deus, louve-o na tempestade. Não espere o vendaval da sua família se acalmar para você louvar a Deus, louve-o e Deus o converterá em bonança.
 
Não espere sair do vale para louvar a Deus, louve-o no vale e pelo vale e Deus o converterá em um manancial. Não espere os muros de Jericó cair para você tocar as trombetas do louvor, toque-as para as muralhas caírem.

O nosso Deus inspira canções de louvor nas noites escuras: “Se paz a mais doce, me deres gozar” Spaford.
  
O louvor nos eleva para mais perto de Deus. Ele nos deixa em sintonia com o céu. Ele nos mostra que Deus está no trono. Ele tira o temor do nosso coração e coloca os nossos olhos em Deus.
 
O louvor é o caminho da vitória. A oração é a batalha, o louvor é o brado de triunfo. A vitória não é resultado da luta, mas do louvor. O louvor tira os olhos da nossa fraqueza e os coloca na onipotência de Deus. “Ficai quietos e vede o livramento do Senhor.”
 
 O louvor traz a vitória de forma rápida (Versículo 22).
  
“Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada e foram desbaratados” (versículo 22).
 
Nada move tão depressa a mão de Deus como o louvor. Quando começamos a louvar, os exércitos de Deus começam a agir e a guerrear por nós. Deus habita no meio dos louvores.
 
Portanto, não louve a Deus apenas depois que o inimigo fugiu, mas louve para fazê-lo fugir. Não convide os cantores para louvar só depois da retirada dos amonitas, mas louve para afugentá-los.

CONCLUSÃO

Porque o Povo Louvou:
  
1. Deus colocou emboscada contra o inimigo;
  
2. Deus transformou o vale da ameaça em vale da bênção, o lugar do perigo, em lugar de celebração, o lugar do choro em lugar de música;
  
3. Deus transformou a guerra em paz;
 
4. Deus transformou o medo em alegria;
 
5. Deus transformou o perigo da espoliação em despojo e riqueza.

O povo louvou a Deus antes da batalha (versículo 21). O povo louvou a Deus durante a batalha, enquanto Deus desbaratava o inimigo (versículo 22). O povo louvou a Deus depois da vitória na batalha (versículo 28).

Retire sua harpa dos salgueiros. Comece a louvar Deus. E prepare-se para retumbantes vitórias do Senhor!
 
Autor: Pastor Mathias Acácio
Formado em Bacharel em Teologia
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