05 - Aprendendo com Jesus na escola da oração - Joep - Jesus o Equilíbrio Perfeito

Joep
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Deus é fiel e justo para com aqueles que o buscam!
Apredendo a orar!
Convido você a matricular-se na escola da oração.
 
O nosso mestre maior é o próprio Filho de Deus.
  
Destacamos três fatos acerca do ministério de oração de Jesus.
  
O cansaço físico não impedia Jesus de orar.
  
Jesus levantou-se alta madrugada, depois de um dia intenso de trabalho, e foi para um lugar deserto para orar. Ali ele derramou o seu coração em oração ao seu Pai Celeste.
  
Jesus entendia que intimidade com o Pai devia preceder o exercício do ministério. Jesus deu grande importância à oração.
  
a) Ele mesmo orou quando foi batizado (Lucas 3:21).
  
E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; (Lucas 3:21).
  
b) Ele orou uma noite inteira antes de escolher os doze apóstolos (Lucas 6:12-13).
  
12 E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.
  
13 E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
 
c) Ele se retirava para orar quando a multidão o procurava apenas atrás de milagres (Lucas 5:15-17).
 
15 A sua fama, porém, se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades.
 
16 Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava.
  
17 E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar.
  
d) Ele orou antes de fazer uma importante pergunta aos discípulos (Lucas 9:18).
  
E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou? (Lucas 9:18).
 
e) Ele também orou no Monte da Transfiguração, quando o Pai o consolou antes de ir para a cruz (Lucas 9:28).
  
E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. (Lucas 9.28).
 
f)      Ele orou antes de ensinar seus discípulos a “Oração do Senhor” (Lucas 11:1).
  
E ACONTECEU que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. (Lucas 11:1).
 
g) Jesus orou no túmulo de Lázaro (João 11:41-42).
  
41 Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
  
42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
 
h) Ele orou por Pedro, antes da negação (Lucas 22:32).
  
Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. (Lucas 22:32).
 
i) Ele orou pelos seus discípulos (João 14:16); (17:1-24).
  
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; (João 14:16);
  
Oração de Jesus pelos seus discípulos (17:1-24)
  
01 JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti;
  
02 Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
  
03 E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
  
04 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
 
05 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
  
06 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
 
07 Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti;
  
08 Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
  
09 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
  
10 E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.

11 E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
  
12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
 
13 Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
  
14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
  
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
  
16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
  
17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
  
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
  
19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
  
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;
 
21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
  
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
  
23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
  
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
 
j) Ele orou no Getsêmani (Marcos 14:32)
  
E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. (Marcos 14:32)
  
k) Ele orou na cruz (Lucas 23:34)
  
E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. (Lucas 23:34)
  
l) Ele orou após a ressurreição (Lucas 24:30).
  
E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. (Lucas 24:30).
  
m) Hoje ele está orando por nós (Romanos 8:34); (Hebreus 7:25).
  
Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. (Romanos 8:34)
  
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Hebreus 7:25).
  
Se Jesus que era santo, inculpável, puro e apartado dos pecadores orou continuamente, quanto mais nós que somos sujeitos à fraqueza!
 
Se ele foi encontrado necessitando orar com alto clamor e lágrimas (Hebreus 5:7), quanto mais nós devemos clamar por nós, que ofendemos a Deus diariamente de tantas formas!
 
O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. (Hebreus 5:7)
  
2º   A oração para Jesus era intimidade com o Pai e não desempenho diante dos homens.
  
Jesus buscava mais intimidade com o Pai do que popularidade. (Marcos 1:32-36)
  
32 E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos, e os endemoninhados.
  
33 E toda a cidade se ajuntou à porta.
  
34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
 
35 E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
  
36 E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
  
Ele era homem do povo, mas não governado pela vontade do povo. Sempre que os homens o buscavam apenas como um operador de milagres, viu nisso uma tentação, mais do que uma oportunidade e refugiava-se em oração.
 
O evangelista Marcos registra três momentos quando Jesus preferiu o refúgio da oração:
  
Primeiro: Depois do seu bem-sucedido ministério de cura em Cafarnaum, quando a multidão o procurava apenas por causa dos milagres (Marcos 1:35-37);
  
35 E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
  
36 E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
 
37 E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
 
Segundo: Depois da multiplicação dos pães e peixes, quando a multidão o queria fazer rei (Marcos 6:46);
  
E, tendo-os despedido, foi ao monte a orar. (Marcos 6:46);
  
Terceiro: No Getsêmani, antes da sua prisão, tortura e crucificação (Marcos 14:32-42).
 
Jesus no Getesêmani
 
32 E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
 
33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
  
34 E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai.
  
35 E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
  
36 E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.
 
37 E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora?
 
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
 
39 E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
  
40 E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que responder-lhe.
  
41 E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
 
42 Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.
 
3º   Jesus dava mais valor à comunhão com o Pai do que ao sucesso diante dos homens.
  
A multidão deseja ver a Jesus novamente, mas não para ouvir sua Palavra, porém, para receber curas e ver operações de milagres (Marcos 1:37).
  
E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam. (Marcos 1:37)
  
Certamente Pedro não discerniu a superficialidade da multidão, sua incredulidade e sua falta de apetite pela Palavra de Deus.
  
Todo pregador é fascinado com a multidão, mas Jesus algumas vezes, fugiu dela para refugiar-se na intimidade do Pai através da oração.
  
A intimidade com Deus em oração é mais importante do que sucesso no ministério.
 
O pregador que busca intimidade com Deus mais do que popularidade diante dos homens sabe ir ao encontro das multidões e também fugir delas.
  
É tempo de nos matricularmos na escola de oração de Jesus e aprendemos com ele a nos deleitarmos em Deus numa vida abundante de oração!
  
Autor: Pastor Mathias Acácio
Formado em Bacharel em Teologia
 
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